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sábado, 30 de agosto de 2014

Piso Drenante

BOAA TARDEE!!!

Pois é, como dizem os mais antigos, quem é vivo sempre aparece haha. De volta as atividades depois de exatos 1 ano, 5 meses e 3 dias (meu último post tinha sido em 27/03/2013), não imaginava que fazia tanto tempo assim. Confesso que estou me sentindo um pouco enferrujado, a falta de prática dificulta um pouco esse processo de voltar a escrever, mas tô empolgado, espero que isso ajude. Desde já peço desculpas e vamos aos trabalhos.

Esta semana aconteceu na cidade de São Paulo, nos dias 26, 27 e 28, a Expo Arquitetura Sustentável que se trata de uma feira onde são apresentados novos conceitos e soluções de sustentabilidade para uma maior eficiência na construção civil. A feira trás novidades bastante interessantes, principalmente na área de arquitetura, como uma máquina que transforma a umidade do ar em água, telhados planejados para captação mais eficiente da água, chuveiros que desperdiçam pouca água, enfim, uma série de alternativas, principalmente em relação ao uso racional e eficiente da água.

Mas, o que me chamou mais atenção foi o PISO DRENANTE. O piso é fabricado em blocos, através da prensagem de brita, cimento e outros componentes. A aplicação é simples, muito parecida com os pisos intertravados e não requer uso de argamassa. Por ter uma textura porosa, o piso absorve mais de 90% da água e pode ser utilizado em calçadas públicas para, de forma adequada e criteriosa, minimizar problemas de alagamentos em diversos municípios do país. Fantástico ne? Poderia resolver o problema de muita gente.

Imagem 01: Piso Drenante
Segundo o empresário que desenvolveu o produto, Georges Rusalim, o piso drenante é cerca de 30% mais caro que os pisos usuais, no entanto, o investimento pode ser compensado a médio e longo prazo na redução da água utilizada, haja vista que o cliente passaria a utilizar a água captada pelo piso. 

Sustentabilidade é sem dúvida uma palavra chave para as próximas décadas, seja você um empresário, profissional da área ou um simples cliente. É preciso ter essa consciência de reaproveitamento dos materiais e de produzir produtos de qualidade utilizando o mínimo de matéria-prima. Acredito que nós, brasileiros, estamos bastante atrasados em relação a esse tipo de visão, uma prova disso é que desenvolvemos o etanol (fonte de energia limpa), somos capazes de produzir esse combustível em larga escala e mesmo assim o governo insiste na gasolina como principal combustível. PENSEM NISSO!!!

Abaixo segue alguns links para maiores informações e alguns vídeos sobre a feira e sobre o piso.


Vídeos:

Fuii...
Obrigado!






quarta-feira, 27 de março de 2013

Esqueletos são encontrados em obra no Recife

Parece história de filme, mas durante o processo de execução do Conjunto Habitacional do Pilar no bairro do Recife, arqueólogos da Fundação Seridó, contratados pela prefeitura da cidade, encontraram algumas sepulturas poucos metros abaixo do solo. No início o entusiasmo foi grande, afinal era um achado histórico importante, porém, mal sabiam eles que estavam sobre um possível cemitério do século XVI ou XVII.




A suspeita de que haja um cemitério é real devido à quantidade de ossadas encontradas, já são 14 esqueletos. “Pela postura dos esqueletos, eles foram enterrados em covas muito estreitas ou envoltos num manto, com o corpo comprimido. Como não há sinais de caixão, podem ter sido deixados diretamente no chão.” A utilização de mortalhas remete a um sepultamento judaico, diz o professor da UFPE, Sergio Monteiro.



“São esqueletos de pessoas jovens, a área dos enterros fica próxima de um local de grande concentração demográfica de judeus no século 17 e há a proximidade com Olinda, moradia de judeus e onde existiu uma fortaleza que abrigava soldados de origem judaica, nos Milagres.” Comenta Tânia Kaufman, antropóloga da UFPE e presidente do Arquivo Histórico Judaico.

E você, o que faria de fosse o engenheiro dessa obra? Talvez pareça meio assustador, mas o fato é que descobrindo o nosso passado, poderemos saber melhor quem somos.

Ps.: Tive a oportunidade de visitar a obra em janeiro, por intermédio da minha prima que é uma das arqueólogas da Fundação Seridó e foi uma experiência no mínimo interessante. Há uma entrevista dos arqueólogos feita pela SBT de Recife, caso queiram assistir, clique aqui.




quinta-feira, 14 de março de 2013

Concreto Translúcido

A cada dia o mercado da construção civil nos surpreende com suas novidades. Desta vez, o que me achou atenção foi a utilização do concreto translúcido, que vem ganhando mercado e que daqui a alguns anos pode ser uma tendência.

Criado em 2001, pelo arquiteto Húngaro Aron Losonczi e patenteado na Suécia, onde foi fundada a empresa no ano de 2004, como o nome de Litracon. O concreto translúcido, que também recebe o nome de Litracon é produzido com 95 a 96% de concreto e 4 a 5% de fibra ótica.

A incorporação da fibra ótica ao concreto resulta em um novo material com características de maleabilidade e impermeabilidade bem maiores que a do concreto tradicional, além é claro do aumento da resistência. Com isso, o Litracon seria mais resistente a rachaduras e infiltrações que o concreto tradicional. O vidro da fibra ótica incorporado ao concreto garante ao novo material luminosidade e transparência, deixando-o assim translúcido.


No Brasil, dois centros de pesquisa (um no Ceará e outro no Rio Grande do Sul) já conseguiram desenvolver o material. O objetivo é reduzir o custo do material para que sua utilização seja maior, haja vista que o preço ainda circula em torno de mil euros/m3, enquanto que no Brasil o concreto tradicional tem um custo médio de R$ 300/m3.

Em Estocolmo, cidade sueca, o concreto translúcido vem sendo utilizado em quebra-molas. Dentro de cada um deles foram colocados leds, que acendem ao escurecer e servem de alerta para os motoristas. Em canoas, Rio Grande do Sul, está em estudo a construção de uma cela experimental com o concreto translúcido dentro de um presídio modelo, que também está em construção. O intuito é iluminar as celas dos presos, sem a utilização de um interruptor, pois os presos quebram as lâmpadas a as usam como arma.


As vantagens da utilização desse material são enormes, tanto na questão de segurança (como nos casos de Estocolmo e Canoas), quanto na questão da estética e do conforto. Porém, ainda pesa a questão financeira, pois o material tem um custo muito elevado. No entanto, eu não tenho dúvida de que muito em breve seu preço diminua e ele possa ser visto com mais freqüência em grandes obras.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Marina Bay Sands

Criado para ser uma das maiores obras da engenharia contemporânea e inaugurado em junho de 2010, o Marina Bay Sands causa impacto deslumbramento à primeira vista. Projetado pelo arquiteto e urbanista israelense Moshe Safdie, está situado em Singapura, cidade-estado localizada no sul da Península Malaia, sudoeste da Ásia.



O complexo todo é uma obra grandiosa, dispõe de praças, centro de convenções, restaurantes, teatro, cassino (desenvolvido pela Las Vegas Sands), um belo museu no formato de flor de lótus e mais de 2.500 quartos. Porém, o que mais me impressionou nesse empreendimento foi, sem dúvida, o "SkyPark", uma espécie de terraço a céu aberto destinado ao lazer.

O SkyPark por si só já seria uma grande obra, haja vista que se trata de uma estrutura que liga as três torres do hotel. É aberto ao público e tem uma vista espetacular da cidade de Singapura, inclusive do circuito de Fórmula 1, onde é realizado o GP de Singapura. 



Porém, o mais fascinante do SkyPark é a piscina com vista infinita. É a maior piscina desse tipo no mundo, está a 191 metros de altura e possui cerca de 150 metros de extensão. A água que transborda em uma das bordas dá a sensação ao banhista de que a qualquer momento ele cairá.  




Esse é o Marina Bay Sands, a engenharia a disposição do luxo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Massa DunDun: A argamassa sem água

Boa tarde!

Começando hoje o primeiro post de 2013, voltando as atividades depois de um bom tempo sem escrever. Espero que esse ano eu possa me dedicar mais a este espaço que apesar do trabalho que dar, ter que pesquisar bons assuntos, é muito gratificante. Começaremos com o pé direito esse ano, falando sobre uma tendência que poder revolucionar em vários aspectos da construção civil.

É incrível a capacidade que a engenharia tem de desenvolver produtos cada vez mais eficientes, aumentando assim a produtividade. É claro que o objetivo de qualquer profissional é poder oferecer um produto de qualidade, gastando o menos possível para ter lucros cada vez maiores. Porém, isso não costuma ser um problema fácil de se resolver.

A engenharia civil agora dispõe de um produto que talvez muitas pessoas não imaginassem que seria possível, uma argamassa na qual a adição de água  é desnecessária. Parece até piada, mas é real. Já é possível no Brasil utilizar uma argamassa eficiente, segura e ecologicamente correta sem precisar adicionar água.

Massa DunDun é uma argamassa polimérica, criada pelo grupo FCC, que substitui de maneira eficaz a tradicional mistura de cimento, cal, areia e água. É vendida em sacos de 3kg, 5kg e 15kg e já vem pronta para o uso, podendo ser aplicada com pistola ou bisnaga, ou até mesmo direto da própria embalagem de 3kg. Ela funciona como uma cola para fixar tijolos, sua utilização é mais sustentável do que o método tradicional para a execução de alvenaria, haja vista que o produto reduz a produção de entulho, uso de água, cimento, cal e areia. Além disso, suja menos.

Massa DunDun sendo aplicada em um bloco cerâmico para a execução de uma alvenaria.

Algumas universidades conceituadas já estão estudando as propriedades da Massa DunDun, dentre elas duas das mais conceituadas no curso de Engenharia Civil no país, a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O objetivo é comprovar a eficiência do produto. Segundo o fabricante, até agora todos os resultados mostram à superioridade da Massa DunDun quando comparada com a argamassa convencional. Além disso, estão sendo feitos outros estudos que vão além das exigências de mercado.

As vantagens são enormes e a tendência é que no futuro a exploração de cimento, cal e areia diminua para que o progresso exista de maneira mais sustentável. O Brasil já exporta estsa argamassa para outros países e espero que o uso desse produto seja difundido pelo mundo.

Para maiores informações clique aqui.


terça-feira, 29 de maio de 2012

Casa Cor São Paulo 2012


Hoje, 29 de maio, teve início mais uma edição da mostra CASA COR em São Paulo, que já está no seu 26º ano. "CASA COR, o maior evento de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas, e o segundo maior do mundo, apresenta este ano o tema "MODA. ESTILO. TECNOLOGIA."".

O evento trás as novidades do mercado com a sustentabilidade como um dos pilares e estará disponível ao público até o dia 22 de julho no Jockey Club de São Paulo. As entradas variam de R$ 39 a R$ 75 e os horários vão de terça a sábado das 12h00 às 21h30 e domingos e feriados das 12h00 às 20h00. 

Vale a pena conferir pessoal. Para maiores informações acessem o site do evento abaixo:

Grato.

Abraço a todos.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Canal navegável alemão

A cada dia a engenharia civil surpreende a todos tornando possível o que antes poucos acreditavam, facilitando a rotina de muitas pessoas com a execução de grandes obras. Dessa vez, é a Alemanha que ousa com a construção do maior canal navegável do mundo, Wasserstrassenkreuz.

A edição virtual da revista Casa Vogue publicou uma matéria, em 09 de março de 2012, sobre este empreendimento gigantesco e resolvi compartilhar com vocês. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui

A construção de uma ponte para o tráfego de veículos já é, por si só, uma obra de complexidade, no mínimo, razoável, agora imagine construir uma "ponte" para a passagem de embarcações. É algo realmente impressionante, isso por que a água exercerá um peso muito grande na estrutura, além de ter que evitar vazamentos ao longo do canal (formando manchas esbranquiçadas - eflorescência), pois a água sempre acha uma brechinha para se deslocar.


Há até passagem para pedestres.



A construção do canal rendeu aos alemães uma economia de bilhões de euros anualmente.

Obrigado e abraço a todos.