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domingo, 29 de agosto de 2010

Bahia 2014

Hoje foi um dia "especial" para os moradores da cidade de Salvador e para aqueles que estão de olho na Copa do Mundo de 2014. Isso por que às 10h26min houve a implosão do estádio Otávio Mangabeira, conhecido como Fonte Nova. Para ver mais fotos da Fonte Nova sendo implodida, clique aqui.


O estádio que em 2007 foi palco de um grave acidente (com sete mortos e 87 feridos, parte da arquicanda cedeu) devido à má conservação, será reconstruído. Essa foi a primeira implosão de um estádio de futebol na América Latina.

                                          (Parte da arquibancada que cedeu)

                                    (Exemplo da má conservação do estádio)

Apenas parte da arquibancada que comporta as tribunas de honra e cabines de televisão não foi demolida hoje, isso por que sua retirada será manual devido à proximidade de antenas de telecomunicação. As obras estão previstas para começar no final do ano, já que agora deve começar a retirada dos entulhos.



O novo projeto da Fonte Nova terá capacidade para 50.433 pessoas, cobertura de estrutura metálica leve, 2.500 assentos VIP, 50 camarotes (totalizando 1.000 assentos), área de imprensa (variável até 1.600 posições), 46 bares, restaurante panorâmico, 62 banheiros, museu do futebol, garagens interna e externa (totalizando 2.000 vagas), enfim, tudo que um estádio precisa para sediar uma partida de Copa do Mundo.



Com esse projeto, a Bahia entregou hoje ao ministro do esporte Orlando Silva um documento oficializando sua candidatura para sediar o jogo de abertura da Copa de 2014. Para visualizar o video com maiores informações sobre o projeto da Fonte Nova para 2014, clique aqui.






quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Morar Mais Por Menos

Entrando um pouco na área de arquitetura, mas sem abandonar a engenharia civil. Esse mês começou uma feira que vai passar por várias capitais do país. A feira mostra como decorar sua casa gastando muito pouco, aproveitando materiais reciclados ou que perderam um pouco a utilidade. A cidade de Belo Horizonte - MG recebe a feira Morar Mais Por Menos apartir de hoje.

Nas  cidades do Nordeste a feira deve passar por Recife, Salvador e Natal. Passando ainda pelas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Seu término deverá ser em Dezembro na Cidade de Natal - RN.

A feira mostrar como usar ovos de avestruz nos lustres, filtro de café na luminária, tábuas de carne como prateleiras, caixas de fruta como armário, dentre várias outras idéias. Economia, sustentabilidade e qualidade de vida são os focos dessa feira e da nova sociedade.

                                         Móvel feito com caixotes de fruta.

Para maiores informações acesse o site da feira Morar Mais Por Menos.

Há também uma matéria do Jornal Hoje, exibida dia 16/08/10 (segunda-feira). Inclusive, depois de assistir a matéria e achar o tema super interessante é que resolvi postar sobre a feira. Para assistir a matéria clique aqui. 

Encontrei ainda alguns vídeos no youtube sobre a feira do ano passado, em Belo Horizonte. Selecionei apenas um para ilustração. Clique aqui.



segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Piso Reciclável

Há alguns anos atrás era difícil imaginar calçadas feitas de borracha e não do velho e bom cimento. Mas as necessidades da população mudaram. Hoje o foco do trabalho de muitos profissionais é exercer sua função buscando um método sustentável que não agrida o meio ambiente. Com isso, surgem novas técnicas para a fabricação de diversos produtos e materiais na área de Engenharia Civil.
 
E o piso reciclável é uma dessas novidades. Feito com 100% de borracha de pneu reciclado e poliuretano, conta ainda com proteção UV e antichama, o que proporciona inúmeras vantagens sobre o cimento e os demais pisos, além é claro do seu baixo custo (já que é feito da reciclagem de um material abundante). E ainda é um piso drenante, sem emendas e sem rejuntes.
 
 
 
 
Pode ser aplicado em calçadas, caminhos, pistas de corrida, pistas de trakking, beiras de piscinas, spas, playground e áreas de recreação infantil. Um dos problemas que muitas cidades sofrem com o uso do cimento em calçadas é pelo fato do cimento não ser permeável. Com isso, as árvores (precisando de água e respirar) tendem a quebrar o cimento buscando a superfície. Uma das pioneiras no uso desse piso, a prefeitura de Washington - EUA tentou solucionar este problema substituindo as calçadas de cimento por calçadas de borracha, feitas de pneu reciclado. Isso porque a borracha é mais flexivél, permitindo o escoamento da água e evitando que as raízes "subam" para a superfície. 
 
 
 
 
Outro ponto positivo é que o piso de borracha pode ser colocado sobre outro piso apenas por encaixe, sem precisar de reparo em algum piso trincado ou desalinhado, economizando mão-de-obra e tornando a reforma ou construção mais barata e seca (sem entulho).
 
 
 
Portanto, o piso reciclável agrega todos os requisitos do mundo contemporâneo: 
 
1 - Economia;
2 - Colabora com o meio ambiente;
3 - Segurança e Qualidade aos seus usuários


 
 

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Círculo de bananeira

Essa técnica é conhecida como Permacultura. E o que seria Permacultura?
É um método holístico (que vem de holismo) para planejar, atualizar e manter sistemas de escala humana (jardins, vilas, aldeias e comunidade) ambientalmente sustentáveis, socialmente justos e finandeiramente viáveis.

Para compreender a sistematização da água é necessário mais que esforço intelectual. É,  antes de tudo, um exercício de conexão com a natureza. É, principalmente, perceber o ambiente em que vivemos como um lugar onde a água passa, sendo aproveitada da melhor forma possível para, em seguida, tomar seu curso natural igual ou melhor do que chegou.

Por que sistematizar a água?
Porque há menos de 3% de água doce no planeta e apenas 24% disso está "disponível" para o consumo e esta parcela passa por constantes perigos e ameças. Porém, antes de tudo, sistematizamos a água porque temos como dever cuidar do planeta e das pessoas.

Essa técnica do círculo da bananeira originou-se da observação dos efeitos dos fortes ventos sobre a cultura dos cocos. Numa clareira, os coqueiros caídos davam origem a círculos de coqueiros que nasciam e se desenvolviam, produzindo melhor do que antes. O padrão natural observado foi que no centro dos círculos se depositavam folhas, ramos, frutos que retinham a umidade e concentravam nutrientes, beneficiando a produção dos coqueiros. A partir daí passou-se a fazer experiências com outras plantas, como a bananeira.

No caso das bananeiras percebeu-se que elas, como outras plantas de folhas largas (ex.: mamoeiro), evaporavam grandes quantidades de água e estabeleceu-se assim uma relação com as águas cinzas das residências. Essa ligação é feita entre a necessidade de se tratar as águas que saem das pias e chuveiros com a grande capacidade de tratar (evaporar) dos círculos das bananeiras. E isso é uma das bases da Permacultura, estabelecer relações positivas entre os elementos de um sistema vivo.


E como construir essa fossa?
Tudo começa com a construção de um buraco, em forma de concha, com 1m cúbico de volume. A terra retirada do buraco é colocada na borda do mesmo, aumentando sua altura.


O buraco, depois de pronto, deve ser enchido com madeira e palha para criar um ambiente adequado para o recebimento da água cinza e o desenvolvimento da micro vida. Isso é feito primeiro colocando troncos de madeira grossos no fundo. Em seguida galhos médios e finos de árvores e por último a palha (aparas de capim, folhas, etc.) formando um monte com quase 1 metro de altura acima do buraco. A madeira deve ser colocada de forma desarrumada, para que se criem espaços para a água. A palha em cima serve para impedir a entrada da luz e da água da chuva, que escorrerá para os lados não inundando o buraco e não se  contaminando com a água cinza. 

   


Cuidados
Á água cinza que cai no buraco não deve conter água preta dos sanitários. Estas deveriam ir para outros sistemas apropriados para o seu tratamento. E nas pias e chuveiros deve-se evitar o uso de detergentes químicos e outras substâncias tóxicas como cloro, pois estas substâncias matam os microorganismos e impedem a compostagem dos nutrientes contidos na água cinza com a madeira.

Se o volume de água cinza produzido na casa for maior do que a capacidade de recebimento o círculo, a melhor solução é construir outro círculo interligado com o primeiro. Assim, a água cinza entra por cima no primeiro e sai no nível máximo por meio de outro tubo seguindo para o segundo círculo.

Manejo
Sempre colocar aparas de poda (grama, capim, galhos) no centro para alimentar o círculo e evitar que o buraco seja inundado com a água da chuva. Após colher o cacho de bananas, deve-se cortar a bananeira bem na base e em pedaços de 1 metro, rachar ao meio (longitudinal) e também colocar no centro do círculo. A cada 3 anos (ou mais) todo material depositado no buraco pode ser retirado (quando os troncos se dissolverem) e usar como adubo orgânico na horta. E repor novo material como no início da implantação do círculo.



Fonte: SeteLombas.