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sábado, 27 de agosto de 2011

Construir BAHIA 2011

Depois de dias ausentes nesse blog, venho através desse pequeno parágrafo me desculpar e pedir compreensão pois a faculdade esse semestre está consumindo enorme parte do meu tempo. Mas vamos ao que interessa. 

Semana passada, mais precisamente dia 17 (quarta-feira) teve início a 11ª edição da feira Construir BAHIA 2011, realizada no centro de convenções da capital baiana. A Universidade Federal do Vale do São Francisco, onde curso engenharia civil, disponibilizou um ônibus aos alunos que se interessaram em visitar a feira.

A Construir BAHIA - Feira Internacional da Construção foi idealizada para unir em um mesmo local, durante quatro dias, todos os segmentos da indústria da construção civil do Nordeste; com o objetivo de apresentar as novidades do setor, principais tendências, produtos e as mais modernas soluções.

Univasf no 1º dia de feira (17/08/11).
Em sua 11ª edição, realizada este ano, o maior encontro da construção da região contabilizou números como: 295 marcas expositoras (nacionais e internacionais), 34 mil visitantes e geração de negócios na ordem de R$ 90 milhões. 

A feira agrega à sua programação, além dos estandes de venda, um conjunto de mostras e palestras, que trazem os assuntos mais importantes do momento para a construção civil e a sociedade em geral. Temas importantes como SUSTENTABILIDADE e PLANEJAMENTO.

Na quinta-feira, dia 18 de agosto, segundo dia de feira, participamos do 9º SEMINÁRIO TECNOLÓGICO DA CONSTRUÇÃO CIVIL E 5º SEMINÁRIO DE INOVAÇÃO DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Foram 5 palestras de 40 minutos cada. As duas palestras que mais me chamaram atenção foi a do Eng. Ércio Thomaz (Pesquisador do IPT e conselheiro da revista Techne) sobre Norma de Desempenho: Balizamento para Inovação e a do Eng. Christiano Romanholo Marques de Jesus (Consultor da Marques & Vilas Boas, Engenheiro Civil da CEF e professor da Unifax) como o tema Novas Tecnologiais e Gestão: Como Inovar no Minha Casa Minha Vida 2.

Credencial e brindes da palestra.
9º Seminário Tecnológio da Construção Civil e 5º Seminário de Inovação da Construção Civil.
Pedro e eu. (18/08/11)


Há também o concurso para a construção de uma ponte feita apenas de palitos de picolé e cola branca, onde os alunos (distribuidos em dupla) deveram construir uma ponte que una resistência e leveza.




Visitamos muitos estandes de empresas dos mais variados segmentos, empresas como a VEDACIT, GERDAU, PADO, VIAPOL, MITTI Andaimes, Equipamentos BARAN, STARRETT, e tantas outras. Recebemos também muitos brindes interessantes, segue algumas fotos abaixo:
VEDACIT.
VEDACIT, GERDAU, MITTI e Cerâmica Santa Maria.
Só lembrando que do dia 7 ao dia 10 de setembro acontecerá a Construir MINAS 2011 e em novembro, de 16 a 19, a Construir RIO 2011. Que poder visitar, vale a pena.

Grande Abraço.
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quinta-feira, 28 de julho de 2011

Londres 2012, grana curta.

Uma festa na Trafalgar Square, em Londres, comemorou ontem a marca de um ano para o início dos Jogos Olímpicos de 2012. Acompanhado por uma multidão na praça, o evento contou com shows, discurso de autoridades e a apresentação das medalhas olímpicas. O evento foi chamado de "London Calling" - Londres Chamando.

Mas não estamos aqui para falar de esporte, e sim de engenharia. Então, vamos ao post de hoje. Com a crise financeira que passa a Europa, Londres teve que enxugar seu orçamento previsto para os Jogos Olímpicos. A cidade tinha que manter o alto nível deixado pelos chineses, em 2008, mas com o orçamento curto.

A solução foi investir em projetos mais sustentáveis, como a Basketball Arena. As obras tiveram início em outubro de 2009 e terminaram dia 9 de junho deste ano. Com 35 metros de altura, 115 metros de largura e com 12 mil assentos nas cores preto e laranja (cores da bola), a arena do basquete é uma estrutura temporária que pode ser desmontada e reconstruída em outro local. Portanto, não se espante se em 2016 esta mesma estrutura fizer parte dos Jogos Olímpicos do Rio.



Londres já está com mais de 90% das obras concluídas e tentar deixar um legado de jogos sustentáveis. Espero sinceramente que o Brasil siga esse exemplo que a terra da rainha nos deixará.
Abraço a todos.









domingo, 5 de junho de 2011

Canteiro sustentável

As obras, geralmente, estão cercadas por pequenos problemas, sejam eles internos como uma máquina quebrada ou externos como fatores climáticos. Por conta disso, as empresas vão se aprimorando e cada vez mais desenvolve maneiras de tornar um canteiro de obra mais sustentável. 

Ontem, em uma visita ao site equipe de obra uma reportagem me chamou muita atenção. A matéria escrita por Heliosa Medeiros dizia o seguinte: "Um canteiro sustentável é aquele em que os desperdícios, improvisações, acidentes, impactos ambientais e incômodos à vizinhança e ao entorno são reduzidos ao máximo. Por isso, com um bom planejamento, é possível minimizar os problemas e reduzir a geração de resíduos, poeiras, ruídos, problemas no trânsito, acidentes de trabalho, poluição em geral e desperdício de recursos naturais. Os impactos são sentidos pelos próprios trabalhadores da obra, vizinhos, pedestres e visitantes."

Para isso, são tomadas medidas de organização do canteiro com o objetivo de facilitar o trabalho dos funcionários e o andamento da obra, evitando assim atrasos na execução por motivos de acidente, desperdício de material, sem falar no aumento de custo que isso traria para a empresa. São medidas simples como: 
  • Organizar materiais separadamente;
  • Uso de EPI's (Equipamentos de Segurança Individual) por parte dos funcionários;
  • Uso de produtos menos tóxicos.
Após uma triagem, pedaços de madeira de diversos tamanhos são armazenados
para posteriormente serem reaproveitados na própria obra.
Portanto, é fundamental manter a organização e lembre-se: O ambiente mais limpo não é o que mais se limpa, e sim o que menos se suja.



Abraço.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

e-Tower: Recorde Brasileiro

"O concreto de alto desempenho já é uma realidade em nosso país, o emprego de concreto com resistências maiores que as usuais têm se difundido muito nos últimos anos (resistência em torno de 50 MPa), principalmente em estruturas de edificações, pontes e pré-moldados. Porém ultrapassar a barreira dos 70 MPa de um concreto dosado em central e aplicado em uma estrutura seria um desafio. E foi este o grande desafio que fez com que a Engenharia Nacional obtivesse o recorde mundial com o uso do concreto de alto desempenhdo".

"O e-Tower é um edifício comercial, situado na rua Funchal, no bairro da Vila Olímpica, próximo à marginal Pinheiros, na cidade de São Paulo. O edifício, de 392 metros quadrados de área útil, possui um heliporto (na cobertura), escritórios, dois restaurantes, um auditório, uma piscina semi-olímpica, um ginásio e estacionamento com 800 vagas. Projetado por Aflalo & Gasperini Arquitetos, possui características que o qualificam como de última geração, tanto nos aspectos construtivos como de instalações."

Fachada (Obs.: O estacionamento fica localizado nesse "edifício" menor).

O edifíco chama atenção pela sua altura, que é de 150 metros, ele é o 10º arranha-céu mais alto do país. Porém, o que mais me chamou a atenção foi a sua resistência a compressão. O e-Tower foi projetado para adquirir uma resistência de 80MPa (Mega Pascal) para que alguns pilares tivessem sua seção reduzida aumentando assim o espaço no interior do edifício, aumentando assim o número de vagas no estacionamento por exemplo.

"Tal fato é decorrente do emprego de um concreto com resistência a compressão de 125 MPa na concretagem de 5 pilares de 7 pavimentos do e-Tower...os altos valores obtidos representam, com certeza, dois recordes da engenharia brasileira: o mais elevado fck (força resistência a compressão) de projeto de pilares de uma estrutura de concreto no país; o concreto de mais alta resistência a compressão produzido em central e executado em obra..."

O concreto foi dosado com a cooperação da Concreto Engemix, Escola Politécnica da USP e da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland).

Construção em 2002

"As vantagens decorrentes dessa vitória são inúmeras: superior e elevada resistência da estrutura, facilidade de execução sem falhas de concretagem, durabilidade elevadíssima, vida útil superior a 500 anos, ..."


Abraço.

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domingo, 8 de maio de 2011

Nivelamento Geométrico

Sexta-feira, dia 06/05/11, na aula prática de topografia, fomos apresentados ao nível e recebemos a tarefa de fazer um levantamento altimétrico para a suposta construção de uma rodovia. Antes de falar sobre nivelamento geométrico é necessário que se entenda um pouco mais sobre topografia.

O que é topografia? É a ciência que tem como objetivo representar, no papel, a configuração de uma porção de terreno com as benfeitorias que estão em sua superfície. Permite a representação em planta de uma propriedade, dos detalhes que estão no seu interior (cercas, construções, córregos, vales, etc).

A topografia divide-se em Altimetria e Planimetria, sendo a Altimetria a técnica para medir distâncias e ângulos verticais ou diferenças de níveis, que na planta não podem ser representados, utilizando assim a vista laretal, corte e elevação para sua representação. Já a Planimetria é a técnica utilizada para medir ângulos e distâncias horizontais, sendo representada por meio de vistas.

Nesse post me aprofundarei apenas em Altimetria (Nivelamento), mas precisamente o Nivelamento Geométrico. Mas antes disso, vejamos os tipos de Nivelamento existentes. São eles:

  • Geométrico: É o mais exato dos nivelamentos realizado através de visadas horizontais com um instrumento chamado nível.
  • Trigonométrico: Realizado através de teodolitos com visadas com qualquer inclinação. Mais rápido que o geométrico, porém, menos preciso.
  • Barométrico: Baseia-se na relação existente entre a pressão atmosférica e a altitude. Tem pouca precisão, dispensa visibilidade entre os pontos a nivelar, Utilizam-se aneróides para a determinação da pressão atmosférica no campo.

NIVELAMENTO GEOMÉTRICO

Segundo o IBGE, é o método utilizado nos levantamentos altimétricos de alta precisão que se desenvolvem ao longo de rodovias e ferrovias. Utilizados para fins topográficos e geodésicos, a diferença entre estas duas finalidades de nivelamento geométrico está na precisão (maior no caso do nivelamento para fins geodésicos) e no instrumento utilizado. 

1 - Definição

Nesse tipo de nivelamento os dados são colhidos através de visadas horizontais. Consiste, portanto, em criar um plano horizontal e determinar as interseções deste plano com uma série de verticais levantadas nos pontos a nivelar e em seguida obter a distância vertical destes pontos ao plano de referência.

2 - Instrumentos Utilizados

a) Nível: Instrumento utilizado para a determinação de níveis horizontais.


b) Tripé: Suporte, geralmente de alumínio, onde se apoia o nível.


c) Mira: São réguas graduadas, de madeira ou alumínio, que são colocadas verticalmente nos pontos a nivelar e nas quais se mede a intersecção do plano horizontal traçado pelo nível. Sua menor célula gráfica é o centímetro.


d) Trena: Instrumento utilizado para medir a distância horizontal de um ponto a outro.


Visada: Leitura sobre a mira;
Lance: É a medida direta do desnível entre duas miras verticais;


Seção: É a medida do desnível entre duas referências de nível (RN) e é obtida pela soma algébrica dos desníveis dos lances. 


Linha de nivelamento: É o conjunto de seções entre duas RN chamadas de principais.

3 - Tipos de Nivelamento

a) Simples: O desnível entre os pontos de interesse é determinado com apenas uma única instalação do equipamento, ou seja, um único lance.

b) Composto: O desnível entre os pontos será determinado a partir de vários lances, sendo o desnível final calculado pela somatória dos desníveis de cada lance.


Observação: O nível estacionado em um ponto pode realizar a leitura de mais de uma mira, tanto em ré quanto em vante.


Por ter sido o tipo de nivelamento utilizado na aula prática de sexta é que resolvi falar um pouco mais desse tipo de nivelamento. A sala foi dividida em cinco grupos e cada grupo ficou responsável por um espaço de 80 a 100 metros. Cada grupo fez um nivelamento geométrico simples e depois serão agrupados todos os resultados formando um nivelamento geométrico composto. Segue abaixo algumas fotos:

Nível e mira


Trena

Conferindo a distância horizontal.







sábado, 30 de abril de 2011

Nova Jerusalém

Sei que ando em dívida com esse blog, mas é que a faculdade está apertando meu horário. Semana passada queria muito ter escrito algo que tivesse relação com a Semana Santa, e o assunto que me veio na cabeça foi o espetáculo da Paixão de Cristo em Nova Jerusálem, pela dimensão desse lugar e pela repercussão que este espetáculo tem, principalmente, aqui no Nordeste. Não é o estilo de post que eu costumo escrever, mas acho que vale a pena dar uma olhada.

Localizado no distrito de Fazenda Nova, município de Brejo da Madre de Deus, à 202 km de Recife, capital pernambucana. Os cenários reconstituem, parcialmente, a cidade de Jerusalém nos tempos em que viveu Jesus. Todos os anos, durante a Semana Santa, é realizado o espetáculo da Paixão de Cristo. 

Nova Jerusalém, maior teatro ao ar livre do mundo, é uma cidade-teatro com 100 mil metros quadrados, o que equivale a um terço da área murada da Jerusalém original. É cercada por uma muralha de pedras e 70 torres de 7 metros cada e no interior dispõe de 9 palcos, como o Palácio de Heródes.


O espetáculo começou a ser encenado em Fazenda Nova em 1951 por iniciativa de Epaminondas Medonça, depois de ter lido em uma revista como os alemães da cidade de Oberammergau encenavam a Paixão de Cristo. A idéia de construir uma réplica de Jerusálem partiu de Plínio Pacheco, que chegou a cidade em 1956. 

Plínio idealizou e construiu o teatro e apartir de 1968 os espetáculos começaram a ser feito em Nova Jerusalém. Os espectadores percorrem um circuito para ver cada cena, indo de um palco para o outro. Esse ano o espetáculo chegou a sua 44ª edição com recorde de público. 


É realmente uma obra notável.

domingo, 10 de abril de 2011

Aglomerantes

Alguns de vocês já devem ter ouvido falar nesse termo, aglomerantes. Mas o que são materiais aglomerantes? Para que são utilizados? Quais suas propriedades? É o que você verá agora.

Os aglomerantes são materiais com propriedades ligantes, em geral pulverulentos (que se apresenta em estado de pó fino) e que misturados com a água formam uma pasta que endurece por processos devido às reações químicas ou por simples secagem. São utilizados, também, para ligar agregados, formando um corpo sólido e coeso.

Esses materiais são classificados, basicamente, de duas formas. Quanto ao seu processo de endurecimento ou quanto à sua composição. 

Quanto ao processo de endurecimento

Nesse processo os aglomerantes são divididos em inertes e ativos. Os ativos são subdivididos em aglomerantes aéreos e hidráulicos.

  • Inertes: Endurecem por simples secagem. (Exemplo: Argila e betume).
  • Ativos: Endurecem devido a reações químicas.
    • Aglomerantes Aéreos: Aglomerante cuja pasta apresenta propriedade de endurecer por reação de hidratação ou pela ação química do CO2 presente na atmosfera e que, após endurecer, não resiste satisfatoriamente quando submetida a ação da água (NBR 11172/90). (Exemplos: Gesso e cal aérea).
    • Aglomerantes hidráulicos: Aglomerante cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer apenas pela reação com a água e que, após seu endurecimento, resiste satisfatoriamente quando submetida à ação da água (NBR 11172/90). (Exemplos: Cal hidráulica, cimento natural e cimento portland).
Quanto a composição

Já quanto a composição os aglomerantes são divididos em quatro classes.

  • Simples: Cimento, cal e gesso;
  • Misto: Mistura pronta de cimento e cal;
  • Com adições ativas: Cal pozolânica;
  • Com adições inertes: Cimento colorido

Segue abaixo algumas definições importantes para melhor compreendimento desse tema.

Hidratação
Processo químico pelo qual um aglomerantes de origem mineral reage com a água (NBR 11172/90).

Hidraulicidade
Propriedade que caracteriza os aglomerantes hidráulicos de endurecer por hidratação, com desenvolvimento de resistência mecânica (NBR 11172/90).

Abraço.

quinta-feira, 31 de março de 2011

E o Japão não pára.

Que o Japão é um país de tecnologia bastante desenvolvida já sabemos. Mas hoje depois de ler uma reportagem, enviada por um amigo de curso, tive a real dimensão da diferença entre os japoneses e nós brasileiros. 

Apesar de o Japão ser um país extremamente preparado para grandes catástrofes é impossível sair ileso de uma tsunami como essa que aconteceu este mês, dia 11 de março de 2011. Em Naka, na província de Ibaraki, norte do país, uma rodovia foi reconstruída em apensas seis dias, isso mesmo meus caros, SEIS DIAS. Em pensar que aqui demora-se anos para tampar simples buracos. Vejam com seus próprios olhos.

Imagem da rodovia no dia 11 de março de 2011

Imagem da rodovia no dia 17 de março de 2011


Acessado em: 31/03/2011.





quarta-feira, 16 de março de 2011

19ª Feicon - Batimat 2011

Assistindo edição de hoje do Jornal Hoje, uma reportagem sobre a 19ª edição da Feicon - Batimat (Feira Internacional da Indústria da Construção) me chamou muita atenção. A feira apresenta as últimas tendências, soluções e serviços para a indústria da construção civil.

As principais marcas do mercado brasileiro de construção civil estarão presentes no evento, que espera receber cerca de 150 mil visitantes e apresentar mais de 2.500 lançamentos e novidades. A Feicon - Batimat contará com a participação de 750 marcas, de 20 países (como Itália, Espanha, Turquia, México, Emirados Árabes, Alemanha, Inglaterra, Portugal e Argentina) e é direcionada a arquitetos, engenheiros, incorporadores, lojistas de materiais para construção, construtores, decoradores e consumidores interessados em construir e reformar.

A feira começou ontem na cidade de São Paulo, no pavilhão de exposições do Anhembi, e terminará dia 19, sábado. Pra quem está perto e tem condições de ir conferir o evento, vale a pena! Quem quiser assistir à matéria apresentada no Jornal Hoje, clique aqui. Segue abaixo também o site da Feicon.

http://www.feicon.com.br/



domingo, 13 de março de 2011

Caixas d'água

Acessando sexta-feira passada, dia 4 de março de 2011, ao site da Revista Equipe de Obra (conheci o site por intermédio do meu professor de Materiais de Construção e indico a todos.) achei muito interessante uma matéria que mostra como escolher a caixa d'água ideal para a sua residência. Vejam a seguir.

"As caixas d'água possuem diversos tamanhos e formatos. Entre os modelos mais populares estão os fabricados de polietileno e polipropileno e é possível encontrar caixas pequenas ou com grandes capacidades, para até 25 mil litros.

A escolha do reservatório depende da necessidade de armazenamento da habitação ou da empresa. Outras variáveis, como as condições do local de instalação, as características de abastecimento da região, manutenção e preço também podem influenciar na escolha.

Confira as principais características de cada tipo de caixa d'água:

Polietileno

A caixa d'água acondicona até 15 mil litros. Em geral, as peças são leves, flexíveis e empilháveis, o que facilita o manuseio, o transporte e a instalação. Preço médio para o reservatório de 1000 litros: a partir de R$ 190,00.



Poliéster Reforçado

Vendido sob encomenda, o reservatório é fabricado em resinas de poliéster reforçado com fibra de vidro e com módulos encaixáveis, que podem ser montados diretamente no local de instalação. Além disso, o cliente pode solicitar a personalização da caixa d'água, ou seja, adequar o tanque de acordo com o espaço disponível para instalar a peça. Suporta armazenagem de até 500 mil litros de água. O preço varia conforme o projeto.


Fibra de vidro

As peças são oferecidas em diversos tamanhos e formatos, sendo possível encontrar reservatórios com capacidades que variam entre 310 e 25 mil litros. Preço médio para o reservatório de 1000 litros: a partir de R$ 150,00.



Cisternas

Com capacidade de armazenagem de 3 mil a 5 mil litros, os modelos de caixas d'água para captação de água da chuva são uma alternativa para obras novas, pois necessitam ser instaladas no solo, em cova rasa. Há também no mercado tanques mais estreitos, ideais para quem está com a obra pronta ou que não dispõe de espaço para acoplar um novo reservatório. O modelo também é bastante utilizado por quem deseja ter uma cisterna mas está com sua obra finalizada, pois pode ser instalada na lateral de uma residência ou encostada em um muro. Disponível em versões com capacidade para 2 mil litros. Preço: no modelo da foto, a partir de R$ 2 mil."


Outro modelo de cisterna, que segue abaixo, é o mais aplicado em resisdências. 


http://www.equipedeobra.com.br/>


Para ver a matéria na íntegra clique aqui.




Comunicado 01: Postagens

Boa noite!

Como foram de Carnaval? Pois é, depois de passar duas semanas sem publicar nenhuma postagem por conta do carnaval, venho através deste post informar que de agora em diante publicarei novos post's aos sábados ou aos domingos.

Grato!


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Cimento Portland

Que o cimento é um dos produtos mais importantes da engenharia civil é um consenso geral, mas esse material tão conhecido entre os populares é formado por quais constituintes? Como é fabricado? Pode ser transportado de qualquer jeito? E o seu armazenamento, como é? Enfim, conheça um pouco mais desse aglomerante.


Então, vejamos primeiro o que é um aglomerante. Aglomerante ou ligante é um material formado pela aglutinação de outros materiais, chamados agregados. Em contato com a água forma uma pasta, a qual é moldável e maleáve, permitindo o fácil manuseamento do material. Ao juntar areia a essa pasta forma-se uma argamassa que depois de seca se torna rígida e resistente.

O Cimento Portland é obtido pela pulverização de clinker constituído essencialmente de silicatos hidráulicos de cálcio, com certa proporção de sulfato de cálcio natural, contendo, eventualmente, adições de certas substâncias que modificam suas propriedades e/ou facilitam seu emprego. Mais o que é clinker?

Clinker é um produto de natureza granulosa, resultante da calcinação (aquecimento de um composto até ele virar um pó) de uma mistura daqueles materiais, conduzida até o início de sua temperatura de fusão. É um dos principais itens na composição do Cimento Portland trazendo acentuada característica de ligante hidráulico e estando diretamente relacionado com a resistência mecânica do material após a hidratação.

Constituintes

O Cimento Portland é constituído fundamentalmente pela cal, a sílica, a alumina, o óxido de ferro, certa proporção de magnésia e uma pequena porcentagem de anidrido sulfúrico, que é adicionado após a calcinação para retardar o tempo de endurecimento do produto. Há ainda como constituintes menores, as impurezas, o óxido de sódio, o óxido de potássio, o óxido de titânio e outras substâncias de menor importância.

Fabricação

Quanto à fabricação desse material, acontece em instalações industriais de grande porte, localizadas junto às jazidas que se encontram em situação favorável para o transporte do produto acabado aos consumidores. Segue abaixo uma ilustração das etapas de fabricação.


No processo de fabricação do cimento Portland são usadas temperaturas muito altas e mesmo após o resfriamento e estocagem o produto é expedido com temperaturas de até 60ºC. Em função disso, não é ensacado em embalagens plásticas, mas de papel kraft que - se devidamente manuseadas - são adequadas para manter a qualidade do produto durante o prazo de validade.

Armazenamento

O cimento exige certo cuidado no seu armazenamento. É necessário evitar qualquer risco de hidratação, já que o cimento endurece em contato com a água. Os sacos de papel não garantem a impermeabilização necessária, razão pela qual não se deve armazenar cimento por muito tempo. Para armazenagem por curto espaço de tempo, pode-se cobrir as pilhas de sacos de cimento com lona, sendo elas colocadas sobre um estrado (tablado) de madeira covenientemente elevados do solo. Não se recomenda o armazenamento por mais de três meses.



Transporte

O transporte de cimento ensacado é uma tarefa que merece bastante cuidado. Isto porque, devido a sua própria natureza, o cimento reage facilmente com a água, mesmo que ela se apresente em forma de chuva ou de umidade ambiente. Por isso, e pelo fato do preço do saco contribuir de maneira considerável no custo é que se procede, sempre que possível, ao seu transporte a granel, feito sempre em reservatórios metálicos estanques (secos).

Quando o caminhão é estacionado na área de carregamento da fábrica, recebe uma inspeção onde são verificadas as condições da carroceria: se não está suja ou molhada, se não há algum material que possa danificar a sacaria, se não a furos no assoalho, se a lona é apropriada, além das condições e arrumação dos estrados, caso houver. Quando o transporte for feito por caminhão frigorífico, é fundamental que o interior do baú seja previamente seco e que receba ventilação, para evitar a concentração de umidade.





quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Pavegen

Seguindo na linha do ecologicamente correto e considerando a contínua busca por novas fontes de energia, surge um novo conceito para obtenção de energia limpa e renovável. Uma empresa inglesa chamada Pavegen Systems criou o Pavegen, uma espécie de piso de borracha que pode ser colocado em calçadas, boates, shoppings, etc.


Funciona da seguinte forma: a placa, feita de um material emborrachado, afunda cerca de cinco milímetros ao ser pisada e com esse movimento ela transforma energia cinética em eletricidade. Essa energia elétrica é então armazenada em uma bateria de lítio ou transferida para alguns objetos como postes, sinais ou letreiros eletrônicos. Um LED, que consome menos de 5% da capacidade do Pavegen, anuncia a geração de energia.




As novas calçadas já estão sendo testadas em Londres, Inglaterra.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Cúpula de Houston

Acho que alguns de vocês já devem ter visto, ou pelo menos ouvido falar, em uma séria chamada Engenharia Extrema, apresentada pelo canal Discovery. Pois bem, essa série mostra alguns projetos grandiosos que podem se tornar realidade em um futuro breve.

Houston, quarta cidade mais populosa dos Estados Unidos, pode ser cenário de uma das mais impressionantes obras da engenharia moderna. A construção de uma cúpula que cobrirá grande parte da cidade. Houston fica no segundo maior estado do país, o Texas, que está localizado no sudoeste dos Estados Unidos.


A cúpula gigante terá cerca de 460 metros de altura e 1600 metros de diâmetro. Ela será formada por placas de metal, no formato de um hexágono, e por um plástico conhecido como ETFE. O plástico, que servirá como uma lona, é muito resistente e suporta 80° de calor intenso.


A cidade de Houston, assim como o estado do Texas, é muita afetada por tempestades, furações e outras consequências do aquecimento global como o calor extremo. Grandes tempestades chegam a custar até 10 bilhões de dólares à cidade, além do gasto de energia em dias de calor intenso (aumento o uso de ar-condicionados). Houston consome anualmente mais energia que a cidade de Los Angeles.

A "cobertua" deixaria Houston, cidade onde está localizada a sede da Nasa, mais protegida dos efeitos climáticos. Por conta disso, engenheiros e cientistas norte americanos se uniram para desenvolver esse projeto.

Se esse projeto vai se tornar uma realidade ou não vai passar de um sonho visionário eu não sei, mas a engenharia, junto com outras profissões, busca a cada dia soluções viáveis para os problemas da sociedade.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Gel Impermeabilizante


Boa tarde! Agora que as férias estão chegando ao fim me esforçarei para atualizar este blog toda semana,  com novos post às quintas-feiras. Assistindo semana passada ao NETV, tele jornal aqui do estado, uma reportagem me chamou atenção. O uso de um gel impermeabilizante para substituir as lonas que são utilizadas em morros, com o objetivo de minimizar os riscos de desabamento, como esses que aconteceram no estado do Rio de Janeiro e que acontecem todo ano em nosso país. O produto será aplicado nas principais áreas de risco da região metropolitana do Recife. Nessa terça-feira, 1 de fevereiro de 2011, começou a aplicação do gel na cidade de Jaboatão dos Guararapes e o primeiro lugar a receber foi a comunidade de Santo Aleixo. Mas será que o gel funciona mesmo? E onde é fabricado? É mais eficaz que as lonas? 

O gel é fabricado à base de bio-óleo vegetal e polímero acrílico, tem a coloração da cal e é importado dos Estados Unidos. É muito mais ecológico, sem falar que as lonas podem servir de esconderijo para alguns animais. Ele cria uma camada semelhante a uma resina transparente, fazendo com que a água deslize encosta abaixo, evitando o encharque do solo e consequentemente diminuindo os riscos de deslizamentos.


Aplicação do gel na comunidade de Santo Aleixo.
Essa técnica começou a ser utilizar aqui em Recife em 2007, no bairro do Vasco da Gama, Zona Norte da cidade. Porém, naquela época o produto estava apenas em fase de testes e por isso não teve sequência à sua aplicação nas demais áreas de risco da cidade. O produto volta a ser testado esse ano, começando pelo bairro do Ibura e com o projeto de ser aplicado em vários pontos de risco da região metropolitana do Recife (são cerca de três mil áreas em risco, segundo a Codecir). Essa medida está sendo chamada de Operação Inverno e tem como objetivo principal minimizar as consequências causadas pelas fortes chuvas desta estação.



"No Vasco da Gama foi só uma demonstração. Não houve reaplicação. Apesar disso, os resultados foram positivos. Mas não podemos ter certeza de que foi exclusivamente por causa do produto. No Ibura, vamos monitorar a área para testar o produto que está sendo utilizado. Desta vez, vamos garantir o reforço para, depois disso, avaliar o funcionamento. Estamos ampliando essa experiência para ver se podemos utilizá-lo daqui pra frente numa maior abrangência", afirmou Almir Schvartz, secretário de Controle, Desenvolvimento Urbano e Obras da Prefeitura do Recife. Segundo ele, as principais vantagens do polímero em relação à lona é que ele dura mais, cerca de cinco anos, e não serve de esconderijo para escorpiões, baratas e roedores. A vida útil da lona não costuma chegar a um ano e os custos são semelhantes. Veja abaixo à entrevista do secretário Schvartz:



O gel impermeabilizante tem uma vida útil de cinco anos, mas precisa ser reaplicado anualmente, em quantidade equivalente a 20% do volume inicial e sua secagem completa leva em média oito horas. De acordo com o representante da Projeção Construções, Empreendimentos e Comércio LTDA, Jefferson Lima - que segundo a prefeitura do Recife é a empresa que está negociando o gel com o poder municipal - o mesmo produto, da marca norte americana Etack Environmental Solutions, chegou a ser utilizado pelo Exército dos Estados Unidos, durante as guerras do Iraque e do Afeganistão, na areia de um deserto para reter a poeira e criar pistas emergenciais para pouso de aeronaves.



Espero que essa iniciativa da Prefeitura do Recife inspire mais pessoas do poder público a buscar novas formas eficazes, econômicas e ecologicamente corretas de resolver esse problema de deslizamento de encostas, que afeta todo o país. Fica minha humilde contribuição.