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sábado, 24 de julho de 2010

TAV - Trem de Alta Velocidade

Em 1681 um belga teria sido um dos precursores do comboio em Pequim, ao idealizar uma máquina auto-propulsora a vapor. Mas foi em 1769 que um militar francês, Joseph Cugnot, construiu em Paris uma máquina a vapor para o transporte de munições. A partir daí surgiu várias máquinas cada vez mais modernas e com utilidades cada vez maiores. Com a globalização, veio o maior conforto de aviões e automóveis e as ferrovias, pelo menos no Brasil, foram ficando ultrapassadas e sucateadas. Mas a globalização trouxe problemas como o congestionamento de carros em grandes metrópoles e o que antes era só lembrança dos tempos de império, hoje é apontado por muitos como a solução para a diminuição dos “engarrafamentos” e de gases poluentes à atmosfera.

Trem (Brasil) ou Comboio (Portugal): Consiste em um ou mais veículos (carruagens ou vagões), ligados entre si e capazes de se movimentarem sobre uma linha ou trilho, para transportarem pessoas ou cargas de um lugar a outro, segundo uma rota previamente planejada. A composição ferroviária puxada pela máquina a vapor teve uma importância enorme nos últimos duzentos anos da história da humanidade. Ele foi sem dúvida o elemento mais importante da Revolução Industrial, permitindo a deslocação das matérias primas para as  fábricas rápida e eficazmente e levando os produtos acabados a pessoas, a regiões distantes e aos países onde eram mais necessários. Foi importantíssima a sua contribuição nas Primeira e Segunda Guerras Mundiais, levando rapidamente homens e armas onde estes mais falta faziam. Foram os comboios, a quem os índios chamaram Cavalo de Ferro (Iron horse), que ajudaram os colonos ingleses a desbravar o oeste americano e a construir o que hoje é considerado como a maior potência mundial.

                                                 

Creio que seja do conhecimento de grande maioria da população que existe um projeto para a construção de um trem - bala que ligará dois estados com as duas maiores cidades brasileiras (São Paulo e Rio de Janeiro). O edital foi lançado dia 13, terça-feira, pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e pelo diretorANTT) em Brasília.


2016 deve ser o ano em que o Brasil entrará em um novo estágio de desenvolvimento, isso por que se a construção for concluída a tempo de transportar os turistas para a Olimpíada na cidade carioca, mostrará ao mundo um país mais preocupado com a qualidade de vida, com o meio ambiente, racionalidade de tempo e espaço e antenado com as tendências na área de construção e tecnologia.


O grande crescimento econômico por qual passa o Brasil levou a um aumento desenfreado na utilização das duas formas básicas de transporte de passageiros no país: Rodoviário e aéreo. A produção e venda de veículos batem recordes a cada ano (19,1 a mais no primeiro semestre de 2010 em relação ao mesmo período de 2009) e os aeroportos de Congonhas e Cumbica estão super lotados, causando frequentes atrasos nos voos. Para acomodar a crescente demanda por deslocamentos de longa distância, o Estado brasileiro, às vezes em parceria com a iniciativa privada, continua abrindo estradas e precisa ampliar seus aeroportos visando a Copa de 2014. Mas a opção pelo trem-bala ressuscita a opção ferroviária para o deslocamento de pessoas, em versão moderna, e reforça a noção de transporte coletivo. Carro, cada um usa o seu. O trem é sempre coletivo.



O trem seria uma boa ação também para o meio ambiente, tendo em vista que entre os meios de transporte mais usados (Automóvel, Aeronave e Trem) é o que menos polui e o que transporta o maior número de pessoas. Vem sendo a solução para o problema de grandes metrópoles como Madri.


De acordo com o edital, serão obrigatórias sete estações: Centro do Rio de Janeiro, Aeroporto do Galeão, Aparecida, Guarulhos, Centro de São Paulo (Campo de Marte), Aeroporto de Viracopos e no Centro da cidade de Campinas. Segundo o edital, mais duas estações serão “flexíveis” - uma no Vale do Paraíba fluminense (Volta Redonda/Barra Mansa) e outra no Vale do Paraíba Paulista (São José dos Campos) – de acordo com o edital caberá ao consórcio vencedor definir a necessidade da construção dessas duas novas estações. O projeto ainda prevê duas estações opcionais, em Jundiaí (SP) e em Resende (RJ). O edital ainda prevê que o valor máximo da tarifa não pode exceder R$ 0,49 por quilômetro na classe econômica. O governo federal vai oferecer um financiamento de R$ 19 bilhões ao consórcio vencedor por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Além dos japoneses, grupos coreanos, italianos, franceses, alemães, chineses e espanhóis também devem entrar na disputa para a construção do primeiro trem-bala brasileiro.


A Espanha tem investido pesadamente no transporte ferroviário de alta velocidade na última década. Com isso, já reduziu significativamente o número de passageiros dentro de aviões e por tabela reduziu a emissão de gás carbônico. Segundo um especialista espanhol do setor, citado na época pelo jornal The Guardian, um passageiro de trem-bala representa um sexto de um passageiro de avião em termos de emissão de poluentes.


A opção por um em detrimento do outro representa racionalização de tempo e aumento de conforto para o passageiro, com o benefício de aliviar o impacto ambiental da crescente utilização de transporte para longas distâncias. A idéia do trem-bala brasileiro indica que o país está ampliando seus horizontes quando o assunto é deslocamento da sua população. O Brasil parece se aproximar do caminho já traçado por nações mais desenvolvidas. Avião, carros e ônibus deixam de ser as únicas alternativas nacionais, em uma mudança que pode levar ao surgimento de outros serviços ferroviários de passageiros.

Observação: Para assistir ao vídeo com maiores informações do projeto, clique aqui.

Abraço.










quarta-feira, 7 de julho de 2010

PET, o futuro é logo ali


Na década de 70, em busca da praticidade, por ser leve e barata, além de não necessitar de manutenção, surgiram as Garrafas PET, sigla que resume a palavra Politereftalato de etileno, um polímero termoplástico.

As PETs substituíram as garrafas de vidro que são mais pesadas e possuem custo alto de manutenção, porém, as indústrias não se preocuparam com o recolhimento, reutilização ou a destinação da embalagem no seu pós consumo.

Pode-se imaginar o tamanho do problema ambiental em que se transformou. Abarrota os lixões, a cola de seu rótulo contamina o ambiente, entopem bocas de lobos, bóiam nos rios e mares degradando a fauna e flora terrestre e marinha. 



Eis que surge um alento. Um projeto de pesquisa do campus de Sorocaba da UNESP que substitui a areia pelo plástico Politereftalato de Etila (PET) moído para fazer argamassa é foi um os finalistas da edição do Prêmio Ecopet 2009, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de PET (Abipet).

Isso trás benefícios enormes ao meio ambiente, aderindo à uma grande mobilização mundial para a diminuição da poluição devido ao aquecimento global, como também vai de encontro aos mundos dos negócios da Engenharia Civil que é de manter a qualidade e diminuir o custo das obras.

Além de substituir o uso de um recurso retirado direto da natureza por um material pós-consumo, o produto, em fase experimental, mostrou um ganho de 300% de resistência comparada às argamassas convencionais feitas com areia. A retirada da areia também é algo que degrada o meio ambiente, pois a maioria das retiradas é feita de forma ilegal à beira de rios, por exemplo, causando assim o assoreamento do mesmo que posteriormente terá a formação de bancos de areia e ficará mais raso.

Para nível de informação e também fazendo referência ao trabalho, o idealizador do projeto, Paulo Dyer, é aluno do terceiro ano de Engenharia Ambiental da UNESP. Sua pesquisa contou com o apoio de professores de Engenharia do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial e de Engenharia de Materiais da UNESP.

Em bom saber que existe trabalhos como esse visando não só o lucro que tanto pedem as grandes empresas, mas que visa a futuro do planeta e o bem estar da sociedade.

Pra terminar segue abaixo alguns fotos da construção de uma casa feita de PET







Incrível neh? Acho que dá pra morar tranquilo. Espero que tenham gostado.


Abraço.