Dell

Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

PET, o futuro é logo ali


Na década de 70, em busca da praticidade, por ser leve e barata, além de não necessitar de manutenção, surgiram as Garrafas PET, sigla que resume a palavra Politereftalato de etileno, um polímero termoplástico.

As PETs substituíram as garrafas de vidro que são mais pesadas e possuem custo alto de manutenção, porém, as indústrias não se preocuparam com o recolhimento, reutilização ou a destinação da embalagem no seu pós consumo.

Pode-se imaginar o tamanho do problema ambiental em que se transformou. Abarrota os lixões, a cola de seu rótulo contamina o ambiente, entopem bocas de lobos, bóiam nos rios e mares degradando a fauna e flora terrestre e marinha. 



Eis que surge um alento. Um projeto de pesquisa do campus de Sorocaba da UNESP que substitui a areia pelo plástico Politereftalato de Etila (PET) moído para fazer argamassa é foi um os finalistas da edição do Prêmio Ecopet 2009, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de PET (Abipet).

Isso trás benefícios enormes ao meio ambiente, aderindo à uma grande mobilização mundial para a diminuição da poluição devido ao aquecimento global, como também vai de encontro aos mundos dos negócios da Engenharia Civil que é de manter a qualidade e diminuir o custo das obras.

Além de substituir o uso de um recurso retirado direto da natureza por um material pós-consumo, o produto, em fase experimental, mostrou um ganho de 300% de resistência comparada às argamassas convencionais feitas com areia. A retirada da areia também é algo que degrada o meio ambiente, pois a maioria das retiradas é feita de forma ilegal à beira de rios, por exemplo, causando assim o assoreamento do mesmo que posteriormente terá a formação de bancos de areia e ficará mais raso.

Para nível de informação e também fazendo referência ao trabalho, o idealizador do projeto, Paulo Dyer, é aluno do terceiro ano de Engenharia Ambiental da UNESP. Sua pesquisa contou com o apoio de professores de Engenharia do Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial e de Engenharia de Materiais da UNESP.

Em bom saber que existe trabalhos como esse visando não só o lucro que tanto pedem as grandes empresas, mas que visa a futuro do planeta e o bem estar da sociedade.

Pra terminar segue abaixo alguns fotos da construção de uma casa feita de PET







Incrível neh? Acho que dá pra morar tranquilo. Espero que tenham gostado.


Abraço.

2 comentários: